terça-feira, 19 de abril de 2011

Entrar Pela Porta Estreita



Evangelho – Lucas 13, 22-30 – “entrar pela porta estreita”

Seguindo para Jerusalém Jesus ensinava às multidões por onde passava dando-lhes suas últimas recomendações, visto que Jerusalém seria o ponto em que Ele, finalmente, coroaria a sua Missão de Salvador da humanidade.

Alguém, então, fez a Ele uma pergunta que traduz o que todos nós também questionamos: “quem se salvará; são poucos ou muitos os que se salvam; todos se salvarão? Jesus nem respondeu àquela pergunta, por isso, também nós, nunca iremos saber matematicamente o número de quem será salvo.

No entanto, o Senhor nos deu um direcionamento oportuno: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita… muitos tentarão entrar e não conseguirão”.

O que poderá isso significar para nós? Significa que a nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar implica no nosso esforço em superar a inclinação que temos para uma vida fácil, livre dos problemas e dos sacrifícios pessoais.

Precisamos nos questionar em todas as vezes que queremos conseguir as coisas com muita facilidade, sem empenho próprio, adotando o modelo que o mundo prega.

Quando também, voltados somente para nós, esquecemo-nos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu.

A justiça que precisamos praticar requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), à vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha e da solidariedade.

Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus ou que estejamos servindo no Seu Santuário, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus e poderemos estar equivocados (as) correndo o risco de não sermos reconhecidos pelo “dono da casa”.

Consequentemente a porta estreita é a justiça, que se traduz em humildade e serviço e na abstinência da nossa vontade própria, do domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz. Jesus nos interpela. Pois para chegarmos Reino, à vida plena, à felicidade eterna, dom de Deus oferecido a todos, é preciso renunciar a uma vida baseada naqueles valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, auto-suficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.




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(Filipenses. 1:9.)

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